quinta-feira, 28 de outubro de 2010

i love!


Adoro ter que ouvir gente que reclama de barriga cheia, adoro acordar cedo e ir pro colégio, adoro fazer serviço de casa. Fico radiante quando eu vejo pessoas falsas, burras e fúteis achando que tem conteúdo. Adoro ficar na TPM, passar fome e não ter dinheiro. E eu amo quando cuidam da minha vida! Não preciso nem me preocupar em fazer coisa errada, porque os outros sempre vão cutucar até achar algo de ruim pra contar. Ah, adoro irônias!

(autor desconhecido)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

never


'Eu nunca vou esquecer, eu nunca vou me arrepender. Quem sabe um dia, a gente se encontre de novo.'

sábado, 16 de outubro de 2010

dúvida


"E se eu pudesse fazer um pedido agora, não sei se te mandaria pra puta que pariu ou se te mandava direto pro meu quarto."

sempre.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

turistas


Faz tempo que o meu mundo não aceita mais turistas. Eles simplesmente chegam, pegam tudo de melhor que há, e depois vão embora só dizendo tchau.
Quem sabe voltam, ou não. Cansei disso. Aí, eu fechei tudo. Fechei meu coração e minha alma. Foi quando apareceu um último. Aquele último. Que pediu pra entrar e morar. Eu percebi que era ele. Porque nenhum queria isso. O resto só queria visitar.

Jessica Moura Torres

"E quantas coisas perdemos por medo de perder."

quatro opções


Você tem quatro opções: casa do caralho, puta que pariu, raio que o parta e o inferno. Escolha.

(autor desconhecido)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

choice


Escolhas. Que sejam feitas agora. Sem tempo pra pensar. Sem tempo pra errar. Escolha. Independência ou morte? Que as armas sejam postas pra fora. Que se lute pelo que quer. Que se escolha o futuro. Que se esqueça o passado. Que se escolha viver. Que se escolha morrer. Escolha. Que se escolha viver loucamente. Ou que seja dormir eternamente. Escolha. Não deixá-lo ir. Não deixá-lo sofrer. Não sofrer. Não deixar. Amar. Escolhas, que sejam feitas agora.

p.s.: Você me deu forças novamente e eu já estou aqui pronta pra lutar por você, por nós. Saiba que nada mais irá tirar você de mim. Eu te amo e só isso importa agora.
♪ que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva.
jessica moura torres

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

segundo altar


Não tenho nenhuma compaixão por Romeu e Julieta.

Eles não experimentaram nenhuma crise de relacionamento antes do fim.

Nenhuma discussão no trânsito. Uma briguinha para quem iria se levantar para chavear a porta. Não reclamaram dos excessos, da bagunça do quarto ou por voltar tarde e não ser delicado entre amigos. Não provaram do veneno dos costumes, do terror de se entregar demais e perder a cabeça, ou do pudor de se entregar de menos e se afastar.

Conheceram o ímpeto do amor, não o amor.

Não descobriram a medida, o equilíbrio exato de dois corpos, que demora anos de convivência para aparecer.

Para mim, Romeu e Julieta continua sendo apenas um bom charuto.

Mas estrago meu rímel natural com casais que morrem juntos na velhice. Esfolo os joelhos do rosto. Sangro os lábios.

Depois de meio século de vida em comum, um não sobrevive à morte de sua companhia. Desistem. Perdem o sentido de respirar com o enterro da esposa ou do marido. Ficam emparedados pelo passado. A cozinha não terá saída; o quarto não terá lado; a sala não terá janela; a manhã não terá a companhia do café e da leiteira fervendo.

A casa que mais adorava em minha rua José Bonifácio terminou destruída. Residência antiga de dois andares, verde como um pinheiro no alto da montanha, desfrutando inclusive de água-furtada. É agora um poço de ruínas, paredes fatiadas, escombros e uma estranha mesinha para aves descansarem da fartura dos farelos. Não duvido que seja transformada em mais um estacionamento.

Meu filho passa pelo terreno minado com o olhar arrastado, antes recebia balas e brincadeiras de seus moradores Sady e Heidi, que cuidavam com capricho do jardim, dispondo anões e bichos de pedra pelas roseiras. Os dois viveram sessenta anos de casamento. Quando Heidi faleceu neste ano, Sady não durou cinco dias. Seu espírito altivo, lépido e incansável, de quem se acordava às 6h e saracoteava pela cidade, apagou-se repentinamente. A carne cedeu, o rosto murchou, ele adoeceu de ausência. Ambos cumpriram um pacto de vida mais do que de morte. Não admitiram a distância dos sete dias da missa - era muito longe. Não admitiram o aparte de uma semana - era muito tempo. Embarcaram no invisível de ombros dados. Heidi nem entrou no paraíso, esperou na porta seu marido, como se fosse um segundo altar.

O mesmo posso falar de Stella e Dorival Caymmi. Stela deixou a cena 11 dias após a despedida de Dorival. Foram casados durante 68 anos. Dorival morreu porque Stella baixou o hospital em estado grave. Stella morreu quando soube (pela intuição que só os pares de dança têm) que Dorival guardou sua voz no estojo. Um dependia do outro.

Não aceitaram a viuvez. A viuvez era também uma infidelidade. Uma traição ao casamento. Mostraram a Deus que não é ele que manda aqui, ajuda ou atrapalha, não manda. O livre-arbítrio é da lealdade. Escolher a hora de pôr a aliança, e escolher a hora de se pôr na aliança.

Fabrício Carpinejar

ônibus


Tive que correr, lógico. Porque nenhum motorista pára onde a gente dá o sinal? Subi, e na pressa de pegar logo o dinheiro na bolsa, acabei dando uma cotovelada na senhora atrás de mim. Não pedi desculpas, nem nada. Sem paciência pra falsas cordialidades. O moço atrás dela apanhou algo que tinha caído e ela disse:

- Obrigado meu filho.

Mania chata essa de as senhoras terem um bocado de filhos na hora que precisa que algum se abaixe pra ela.

Não tinha vaga pra sentar. Que merda. Em pé, pude observar um casal, sentado lá atrás. Adolescentes. Jovens. Idade de namorar. Mas o beijo que eles davam era imoral. Não, imoral não. Tosco. Acho que quase vi ele enfiando a língua no nariz dela. Tudo bem. Pode chamar de inveja. Era isso que era. Eu ali sozinha. Me segurando pra não acabar caindo no colo de alguém. E ela lá podendo estar abraçada com o cara que ela supostamente ama, e que talvez daqui a um mês ou menos fosse apenas mais um caso. Ou não, poderia ser o caso de toda a vida. Mas, não me importava. Olhei aquele boné. Não parecia nem um pouco com o tipo de boné que eu gosto. Mas, ver aquele garoto beijando aquela menina depravadamente, e usando boné, me fez lembrar daquele que também usa.

E uma coisa cresceu em mim. Acho que era ansiedade. Vontade de sair logo dali. Mas, apertava. Era vontade. Era saudade. Era tudo ao mesmo tempo. Na verdade, nem sei o que era. Você não estava ali. Pronto, era isso. Você não podia me beijar. Sem lambidas no nariz, só a minha boca na sua.

E de tanto costume que eu tenho de ti. Tanto vontade que eu tinha de estar com você. Fiz uma coisa que nunca faço, porque sei que você fará por mim, por nós. Você até já brigou comigo por eu sempre esperar. É porque assim sei que você vai estar do meu lado, naquela hora, naquele momento. Então, eu fiz. Ao descer, me virei para o motorista e disse:

- Obrigada.

É, você me faz muita falta. Logo a mim que odeio falsas cordialidades.


Jessica M. Torres

amigas de verdade


Amigas de verdade não pedem para dormir na sua casa. Já chegam chegando, cumprimentando sua mãe, chamando seu pai de tio, abrindo a geladeira. São aquelas que seguram seu cabelo enquanto você vomita toda a tequila da noite pra fora. “O que você está fazendo?” “Nada.” “Vamos fazer nada juntas?” Amigas de verdade não perguntam se você está bem. Elas simplesmente sabem. Você não precisa contar a história daquele gatinho, ou daquela super festa. Ela estava lá. Ela te ajudou. Ela ficou do seu lado, brigou contigo, fez as pazes. Ela te passou cola na prova, te fez rir enquanto estava de TPM, te amou, quando você achou que ninguém mais amava. Me diga agora, quantas amigas você tem que são assim? Aposto que você conta nos dedos.
Autor desconhecido

terça-feira, 5 de outubro de 2010

you're back


Sorriso nos olhos, na boca, no corpo. Em todos os cantos. Te imagino assim. De volta ao canto que sempre foi teu. De volta a vida que sempre foi tua. Não esqueça das memórias ruins, das noites escuras e frias que passou sozinha. Não queira voltar aquilo. Preserve-se, como se não fosse uma raça, mas sim, sua vida em extinção. Não há nada mais raro que isso. Você voltou, e por favor não vá. Você sabe... vai doer.

jessica moura t.

domingo, 3 de outubro de 2010


Costumo sorrir por qualquer besteira. Não costumo dizer abertamente tudo que penso, minha mente é um mar de segredos. Criei então uma armadura, pessoas não me conhecem facilmente. sou tudo que eu sei, tudo que eu acho, e tudo o que eu sou.,

(autor desconhecido)

sábado, 2 de outubro de 2010

o meu selo de completude


Não se vá mais, eu simplesmente preciso de você aqui. Você é o meu chão, é a minha respiração e não há vida sem você aqui. Senta aqui do meu lado e deixa eu te dizer, ok? É mais do que alguém que me acompanha, é meu complemento. Nada é realmente algo sem você. Semanas distante não foram o suficiente para apagar ao menos um pouco a sua presença. A nossa sintonia, nossa ligação não tem igual, em local nenhum. Ninguém me faz rir como você, ninguém tem essa tamanha falta de modéstia, ninguém é você, entende? Eu te peço que não me deixe mais, eu não posso suportar mais uma vez a tua falta. Porque hoje eu não tenho mais dúvidas do que eu sinto por ti, não preciso de amores casuais e sofríveis só porque você continua sempre aqui, acima de todos eles. Ah, antes de ir tenho mais uma coisa para dizer. Tenho que achar bem as palavras, mas não consigo... Acho que em palavras não se encaixam bem meus sentimentos, é algo enorme. Simplesmente amo você.

shara lima

Que outubro venha com bons ventos, que me traga sorte e amor, que não me deixe sofrer, por favor. Só por um mês, faça tudo dar certo, depois veremos o que vamos fazer em novembro…

(autor desconhecido)

“Como é incômodo estar diante de uma pessoa com quem se trocou emoção intensa e depois cruzar e dizer apenas: tudo bem?

Caio Fernando Abreu


- Às vezes é melhor um amigo na mão, do que um ex voando.

( e os papos bons sempre voltam)

Dedicado à Shara Shirliany Santos Lima ( sim, você vai me bater)

Jess M. Torres