fuck it. i'm inadequate. what can you do? Eu não escrevo para agradar os outros.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
cansa
“Posso engolir o choro algumas vezes, fingir ser forte e corajosa, mas por dentro o que eu mais quero é sair gritando por ai que não agüento mais ser forte. Chega um dia em que a vida de atriz cansa.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
toque
As mãos geladas, os cabelos embaraçados. E tudo se misturava com tesão, amor e porque não dizer, amizade. As pernas se entrelaçavam e podia se ouvir gemidos de qualquer lugar do mundo de onde estivesse. Não era mais uma tarde na casa dele. Foi diferente. Qualquer um que conhecesse a gente bem, saberia. Sem alongar mais sobre isso, caro leitor (sei que já estás com água na boca), tudo acabou maravilhosamente bem. Cada um indo pra sua casa para no outro dia terem o prazer de um novo reencontro.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Quando a gente foi ver o pôr-do-sol na praia, e a gente ficou abraçado, e a gente se achou brega demais, e a gente morreu de rir. Eu senti um daqueles segundos de eternidade que tanto assustam o nosso coração acostumado com a fugacidade segura dos sentimentos superficiais. Olhei para você com aquela sua sueter que te deixa com tanta cara de homem e me senti tão ao lado de um homem, que eu tive vontade de ser a melhor mulher do mundo. E eu tive vontade de fazer ginástica, ler, ouvir todas as músicas legais do mundo, cozinhar, arrumar seu quarto, escrever um livro, ser mãe. E aí eu só olhei pra bem longe, muito além daquele Sol, e todo o meu passado se pôs junto com ele. E eu senti a alma clarear enquanto o dia escurecia (…)
- Tati Bernardi
só ele.
“Só ele viu meu corpo de verdade, minha alma de verdade, meu prazer de verdade,
meu choro baixinho embaixo da coberta com medo de não ser bonita e inteligente. Só para ele eu me desmontei inteira porque confiei que ele me amaria mesmo eu sendo
desfigurada, intensa e verdadeira, como um quadro do Picasso.”
- Tati Bernardi
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Doente
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
molhando os pés
Leitor de Mentes
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Ao seu modo
História bonita
Vocês podem me chamar de louca, sou sim. No começo, achei que essa história era só mais conto de fadas que todo mundo imagina a princesa dentro do castelo, o principe entrando com o cavalo branco. Mas, como em todas as vezes, o principe virava um plebeu, a princesa fugia correndo e o castelo virava apenas ruínas. Nem mesmo quem estava dentro dessa história que se repete por séculos, conseguia acreditar. Ninguém via nada.