Enquanto sobreviver nessa vida sem pé nem cabeça, me ame. Me ame sem culpa, sem pressa, sem volta, sem música, sem vida, sem nada, apenas ame. Enquanto viver cada segundo do que passa no meu dia, olhar meu diário todas as noites, me ame. Enquanto você puder se olhar no espelho e me ver, me ame. Enquanto você puder lembrar com felicidade dos momentos bons, e dos maus também, me ame.
fuck it. i'm inadequate. what can you do? Eu não escrevo para agradar os outros.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
love me
Enquanto sobreviver nessa vida sem pé nem cabeça, me ame. Me ame sem culpa, sem pressa, sem volta, sem música, sem vida, sem nada, apenas ame. Enquanto viver cada segundo do que passa no meu dia, olhar meu diário todas as noites, me ame. Enquanto você puder se olhar no espelho e me ver, me ame. Enquanto você puder lembrar com felicidade dos momentos bons, e dos maus também, me ame.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
ANO NOVO VIDA NOVA!
a grandeza de viver isso
É inexplicável, como aconteceu o toque das mãos e dos lábios, e dos corpos e das almas. Você era meu melhor amigo, você era meu melhor parceiro, hoje é meu melhor namorado. Um ano se passou desde que te conheci, você tão lindo, eu tão boba. Seus cachos me encantaram, seu piercing era quase um anel de noivado o qual você me mostrava só pra eu poder ficar mais apaixonada e louca por ti. Tudo foi um grande desencontro, que se tornou o maior dos meus encontros.
Depois disso, eu tentei pegar cada detalhe, queria ver se era só aquilo. Dentro de mim já não era. Você me beijava a testa quando me deixava na porta de casa, eu queria que fosse na boca. Fosse pegava na minha mão, eu queria que fosse na nuca. Minhas lágrimas derramadas, suas mãos me ajudando, me levantando, e assim começou.
Você me ligava, pra dar ‘boa noite’ logo depois daquela noite de despedidas de outro amigo, entre um ‘boa noite’ e um ‘durma bem’ , você disse que pensava em mim. Como poderia resistir aquilo? Meu coração quase saiu pela boca.
Aí, você começou a me dar as satisfações do seu dia, e eu tava com medo de ser tudo um grande engano, ser tudo uma grande farsa, um grande mal-entendido que só faria a gente se afastar. Não queria perder o equilíbrio que outro já tinha me tirado. Ai, depois de muitos meses ao seu lado, eu percebi que perder o equilíbrio por amor, é um jeito de equilibrar sua própria vida.
O seu jeito de ficar cheirando meu joelho, e beijar meu ombro, pegar na minha cintura, beijar minha mão. Você descobriu essa e milhares de outras coisas que nenhum outro um dia pode imaginar. Só você.
E essa pessoa pequena se transformou enorme pra te proteger dos teus medos, pra te dizer que sim, vai ficar tudo bem, que eu te amo sim, que você não vai me perder...
Como alguém no mundo poderia não te amar? Se alguém disser um dia que você é nada, juro-te, que você é perfeito, pra mim.
Jessica Torres
sábado, 25 de dezembro de 2010
Dias Melhores
Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
O dia em que
Seremos melhores
Melhores na dor
Melhores em tudo
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando...
2000 e não sei quanto
Que esse ano aí que tá cheguando, venha melhor do que o que passou. Com mais amor, mais sexo, mais coca-cola, mais vida, mais rock, mais Esteban, mais amigos, mais tudo. A gente precisa esquecer de fazer guerras porque a paz traz mais coisas boas, traz mais felicidade. A gente precisa amar mais porque se não houver amor de quê a gente vai viver? A gente precisa de mais gente, porque ficar sozinho é solidão demais. É escuridão demais.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Carta pro Papai Noel
Querido Papai Noel, queria pedir um pouquinho mais de paz e calma nesses dias tremendamente agitados que todos nós andamos tendo. Queria pedir pra cuidar da s. e do m., que são dois sem juízos que precisam muito de mim, e eu nem vou estar aqui por esses dias. Queria pedir também pra cuidar do g., o meu tesouro mais bonito, mais valioso; a pessoa que eu mais amo nesse mundo inteiro, cuida dele e afasta as piranhas que chegarem perto tá?
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
irmandade
Estamos aqui. Um ano. E eu ainda olho pra você e me surpreendo com tantos gestos, tantas ações. Ações bobas como me fazer rir, ou grandiosas como me deixar bem enquanto ninguém deixa. Um ano que começou de formas intensas e carnais. Um ano que termina de formas afetuosas e carinhosas. Meu melhor amigo, meu irmão. Ele faz tanta besteira mas, sempre, sempre sabe que tá indo no caminho certo e uma hora você chega lá. Quem sabe. E eu serei como teu gps, serei como teu cobertor, serei o que precisar, o que pedir. Porque eu nunca gostei de te ver com os olhinhos cheios de lágrimas. Nunca gostei de te ver correndo pra ninguém ver a dor no seu rosto. Nunca.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Always us
As máscaras estão em nossos rostos e acabamos de entrar no baile. Mas, espere um momento, todos estão com as máscaras iguais, menos eu. Todos estão muito satisfeitos com elas, menos eu. Eu quero arrancá-la e mostrar quem eu sou. Quero arrancá-la e mostrar o amor que tem no meu peito e que o faz pulsar, e que o faz gritar. Você não escuta. Você é todos eles. Mas, você não escuta. O grito de desespero que vem pelo coração, passa por minhas veias, explodi por todos os lados... mas, não. Você não ouve.
Always yours.
Always us.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
incredible
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
depoimentos
todo final é feliz
Eu iria, sim, te defender. Eu iria, sim, contra-atacar a qualquer um que te apontasse o dedo. Quebrava a cara de qualquer uma que se metesse a besta e fosse te fazer sofrer. Porque você é meu irmão mais velho, que precisa de mó cuidado porque também é mó crianção. E sempre que te ligo, e você vem com aquela voz molinha já sei que teu coração tá judiado, e tem uma menina fazendo ceninha. Faz tanto tempo que não te vejo entusiasmado como ontem, com teus olhinhos brilhando. Você me contando cada detalhe dessa sua vida conturbada, e apesar de todos os pesares tava ali, eu vi. Você olhava nos meus olhos e eu via o amor saindo em formatos nuvens de corações vermelhos. Ela tá te mudando guri. E eu sua irmã mais nova, tá aqui pra te ajudar e puta que pariu, que menina pra fazer hora. Como eu te disse: é tão simples, tão fácil. No fim, todo mundo se fode. Sempre. Mas, sempre tem coisas boas por vir. Porque se acabou ruim, é porque ainda não é o fim, porque todo final é feliz.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Here i am, again.
Aqui estou eu. Depois de conversar contigo, e ver que mesmo depois de todas as mudanças você ainda me olha nos olhos, e me beija fervorosamente. E logo, depois, chega de mansinho no meu ouvido e diz eu te amo, e pede pra eu dizer também, implora. E quando eu digo você parece uma criança na manhã de Natal, que ganhou o presente que tanto queria, que tanto esperou o ano todo. Aqui estou, sua e sua. E sempre. E tanto.
Intervenção.
Coisas que se perdem por medo de se perder. A gente acha que pra manter o equilibrio na vida, não se pode enlouquecer por amor. Enlouqueça. Porque a verdade é que pra se ter equilibrio na vida, precisa perdê-lo por um rapaz que chegue de mansinho. E sim, ele é aquele, com aquele fama. Você tem medo. Você tem vontade. E mesmo assim, espera e olha, e tenta e volta. E acabando ficando no mesmo lugar. Pule no barco, pego o remo e não olhe pra trás. Não olhe pra cara feia das outras meninas que não tiveram o prazer de ser a 'escolhida'. Você tem que viver isso, porque nunca vai saber o que pode ter perdido. Viva. Vai ser difícil? Sempre é, porque com ele não seria? Vai ser bom? Sempre é, porque com ele não seria?
Here i am.
Aqui estou. Mais uma vez, discorrendo sobre a merda que é esse medo de te perder. E por mais difícil que seja, está ficando pior a cada segundo. Tudo está ficando tão estranho. As lágrimas já começaram a escorrer dos meus olhos, e o que eu faço? Cadê você pra me dizer que tudo vai ficar bem? Cadê você pra dizer que é assim mesmo, que isso passa? É como se eu tentasse te alcançar e ficasse cada vez mais difícil, meus braços cada vez mais cansados.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Remos
É pequena, você anda me fazendo uma falta danada. Era tão bom passar aquelas tardes com você. Lembra daquele barco que nós compramos pra poder passear pra bem mais longe? Era tão bom. E depois disso a gente comprou um avião de papel só pra poder sentir as nuvens passando entre os nossos dedos, e saber o gosto que elas tinham. Lembro também que a gente ganhou uns remos novos, pois os nossos estavam desgastados de tanto remar pra lugar algum, e quando finalmente achamos um rumo certo, eles já não serviam mais. Eis o motivo do nosso tão inesperado fim. Só fomos ter noção de tudo àquilo depois que já estávamos distantes. Não foi culpa sua, nem foi culpa minha, disso hoje eu sei, foi culpa da vida, melhor dizendo dos remos desgastados. Aprendi que se quando toma um rumo novo, seja de avião, seja de barco, seja a pé, temos que sempre nos renovar, abdicar totalmente aquilo que usávamos antes, e suprir a vontade de ser novo. Então pode ser que um dia, quando eu estiver remando perto daquela ilha que a gente passava dias e dias olhando o céu, eu posso te ver novamente, mas com um novo ar, com novos remos, com novas expectativas, e sem nenhum fim em mente.
domingo, 21 de novembro de 2010
97%
Amiga 1: É amiga, a gente corre atrás, faz de tudo para agradar a pessoa e no final não valeu nada.
sábado, 20 de novembro de 2010
título do texto: amor.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Mais.
Eu não aturo meio-termos. Não se entregue mais ou menos, por favor, não. Eu surto. Porque eu digo que não dou a mínima pro que diz, enquanto por dentro estralhaço cada veia do meu corpo. Porque eu posso até dizer que não é nada, mas, eu tô me matando por dentro. Eu faço silêncio enquanto você acha que eu te escuto. Nessa hora, eu estou pensando em um jeito mais fácil de tirar suas roupas, ou em como aquilo que você disse me magoou. Ás vezes não estou afim de conversar. Eu surto. Eu corro. Eu paro. Eu morro. Mas, por favor, nada de mais ou menos.
Falas sem ensaio. Vidas em ação.
B: Eu já fiz tudo, tanta coisa pra quem não merecia. E me fudi tanto por causa disso, que hoje eu me fechei e não faço pra quem merece.
Pára de falar idiota
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Menina: Sabia que ontem desisti de vez ele?
Muda.
Só dizer que estar errado não muda o erro. Só dizer que tem falhado não muda o fato que isso me magoou. Só dizer que está com saudades, não muda o fato que sinto sua falta em todas as tardes que passo por aí. Só falar, não muda o fato que não está do meu lado pra me abraçar. Só conversar besteiras não muda o fato que por tempos tenho esperado uma conversa longa, pra te contar os meus medos, e rir de ti. E você em troca, me contar os seus... Aí, eu só iria te defender, só iria contra-atacar, a qualquer um que te apontasse o dedo. Eu só fazia isso, né? E você não faz mais nada.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
A: Dá pra parar de fumar?
terça-feira, 9 de novembro de 2010
But we are best friends... right?
Faz tempo que você não aparece no meu sofá. Fica perambulando por ruas paralelas a minha, e nunca vem aqui. Vem... você sabe que eu te convido pra um chá. Tantas coisas já vividas, tantas coisas, e você me esquece no fundo da sua gaveta de memórias, enquanto corre atrás de amores mal-resolvidos. Espero que qualquer dia desses, numa tarde dessas, ou numa noite qualquer, você apareça com seu violão, pra tocar algo tipo blues, e bebermos coca-cola embaixo da árvore, e descansarmos nossas vidas frustradas ali, um ao lado do outro. Descansarmos de todas as histórias inacabadas que aumentam esse sofrimento a cada dia. Apenas descansarmos do mundo. Porque afinal, é isso que melhores amigos fazem.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
garota foda
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
decifrando-te
Eu consegui olhar bem dentro do olho dele, e ver de novo aquele grito de 'eu te amo' que há semanas tinha se transformado em um angustiador silêncio que me gritava 'tudo está perdido'. Mas, nem tudo está. Nada está. Sempre se tem uma chance. A gente sempre pode se dar mais uma chance. E olhar esses seus olhos cheios de marca da idade; você com esses 20 anos querendo essa menina indefesa de novo. E de novo. E sempre.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
i love!
Adoro ter que ouvir gente que reclama de barriga cheia, adoro acordar cedo e ir pro colégio, adoro fazer serviço de casa. Fico radiante quando eu vejo pessoas falsas, burras e fúteis achando que tem conteúdo. Adoro ficar na TPM, passar fome e não ter dinheiro. E eu amo quando cuidam da minha vida! Não preciso nem me preocupar em fazer coisa errada, porque os outros sempre vão cutucar até achar algo de ruim pra contar. Ah, adoro irônias!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
dúvida
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
turistas
Faz tempo que o meu mundo não aceita mais turistas. Eles simplesmente chegam, pegam tudo de melhor que há, e depois vão embora só dizendo tchau.
quatro opções
terça-feira, 12 de outubro de 2010
choice
Escolhas. Que sejam feitas agora. Sem tempo pra pensar. Sem tempo pra errar. Escolha. Independência ou morte? Que as armas sejam postas pra fora. Que se lute pelo que quer. Que se escolha o futuro. Que se esqueça o passado. Que se escolha viver. Que se escolha morrer. Escolha. Que se escolha viver loucamente. Ou que seja dormir eternamente. Escolha. Não deixá-lo ir. Não deixá-lo sofrer. Não sofrer. Não deixar. Amar. Escolhas, que sejam feitas agora.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
segundo altar
Não tenho nenhuma compaixão por Romeu e Julieta.
Eles não experimentaram nenhuma crise de relacionamento antes do fim.
Nenhuma discussão no trânsito. Uma briguinha para quem iria se levantar para chavear a porta. Não reclamaram dos excessos, da bagunça do quarto ou por voltar tarde e não ser delicado entre amigos. Não provaram do veneno dos costumes, do terror de se entregar demais e perder a cabeça, ou do pudor de se entregar de menos e se afastar.
Conheceram o ímpeto do amor, não o amor.
Não descobriram a medida, o equilíbrio exato de dois corpos, que demora anos de convivência para aparecer.
Para mim, Romeu e Julieta continua sendo apenas um bom charuto.
Mas estrago meu rímel natural com casais que morrem juntos na velhice. Esfolo os joelhos do rosto. Sangro os lábios.
Depois de meio século de vida em comum, um não sobrevive à morte de sua companhia. Desistem. Perdem o sentido de respirar com o enterro da esposa ou do marido. Ficam emparedados pelo passado. A cozinha não terá saída; o quarto não terá lado; a sala não terá janela; a manhã não terá a companhia do café e da leiteira fervendo.
A casa que mais adorava em minha rua José Bonifácio terminou destruída. Residência antiga de dois andares, verde como um pinheiro no alto da montanha, desfrutando inclusive de água-furtada. É agora um poço de ruínas, paredes fatiadas, escombros e uma estranha mesinha para aves descansarem da fartura dos farelos. Não duvido que seja transformada em mais um estacionamento.
Meu filho passa pelo terreno minado com o olhar arrastado, antes recebia balas e brincadeiras de seus moradores Sady e Heidi, que cuidavam com capricho do jardim, dispondo anões e bichos de pedra pelas roseiras. Os dois viveram sessenta anos de casamento. Quando Heidi faleceu neste ano, Sady não durou cinco dias. Seu espírito altivo, lépido e incansável, de quem se acordava às 6h e saracoteava pela cidade, apagou-se repentinamente. A carne cedeu, o rosto murchou, ele adoeceu de ausência. Ambos cumpriram um pacto de vida mais do que de morte. Não admitiram a distância dos sete dias da missa - era muito longe. Não admitiram o aparte de uma semana - era muito tempo. Embarcaram no invisível de ombros dados. Heidi nem entrou no paraíso, esperou na porta seu marido, como se fosse um segundo altar.
O mesmo posso falar de Stella e Dorival Caymmi. Stela deixou a cena 11 dias após a despedida de Dorival. Foram casados durante 68 anos. Dorival morreu porque Stella baixou o hospital em estado grave. Stella morreu quando soube (pela intuição que só os pares de dança têm) que Dorival guardou sua voz no estojo. Um dependia do outro.
Não aceitaram a viuvez. A viuvez era também uma infidelidade. Uma traição ao casamento. Mostraram a Deus que não é ele que manda aqui, ajuda ou atrapalha, não manda. O livre-arbítrio é da lealdade. Escolher a hora de pôr a aliança, e escolher a hora de se pôr na aliança.
ônibus
Tive que correr, lógico. Porque nenhum motorista pára onde a gente dá o sinal? Subi, e na pressa de pegar logo o dinheiro na bolsa, acabei dando uma cotovelada na senhora atrás de mim. Não pedi desculpas, nem nada. Sem paciência pra falsas cordialidades. O moço atrás dela apanhou algo que tinha caído e ela disse:
- Obrigado meu filho.
Mania chata essa de as senhoras terem um bocado de filhos na hora que precisa que algum se abaixe pra ela.
Não tinha vaga pra sentar. Que merda. Em pé, pude observar um casal, sentado lá atrás. Adolescentes. Jovens. Idade de namorar. Mas o beijo que eles davam era imoral. Não, imoral não. Tosco. Acho que quase vi ele enfiando a língua no nariz dela. Tudo bem. Pode chamar de inveja. Era isso que era. Eu ali sozinha. Me segurando pra não acabar caindo no colo de alguém. E ela lá podendo estar abraçada com o cara que ela supostamente ama, e que talvez daqui a um mês ou menos fosse apenas mais um caso. Ou não, poderia ser o caso de toda a vida. Mas, não me importava. Olhei aquele boné. Não parecia nem um pouco com o tipo de boné que eu gosto. Mas, ver aquele garoto beijando aquela menina depravadamente, e usando boné, me fez lembrar daquele que também usa.
E uma coisa cresceu em mim. Acho que era ansiedade. Vontade de sair logo dali. Mas, apertava. Era vontade. Era saudade. Era tudo ao mesmo tempo. Na verdade, nem sei o que era. Você não estava ali. Pronto, era isso. Você não podia me beijar. Sem lambidas no nariz, só a minha boca na sua.
E de tanto costume que eu tenho de ti. Tanto vontade que eu tinha de estar com você. Fiz uma coisa que nunca faço, porque sei que você fará por mim, por nós. Você até já brigou comigo por eu sempre esperar. É porque assim sei que você vai estar do meu lado, naquela hora, naquele momento. Então, eu fiz. Ao descer, me virei para o motorista e disse:
- Obrigada.
É, você me faz muita falta. Logo a mim que odeio falsas cordialidades.
Jessica M. Torres
amigas de verdade
Amigas de verdade não pedem para dormir na sua casa. Já chegam chegando, cumprimentando sua mãe, chamando seu pai de tio, abrindo a geladeira. São aquelas que seguram seu cabelo enquanto você vomita toda a tequila da noite pra fora. “O que você está fazendo?” “Nada.” “Vamos fazer nada juntas?” Amigas de verdade não perguntam se você está bem. Elas simplesmente sabem. Você não precisa contar a história daquele gatinho, ou daquela super festa. Ela estava lá. Ela te ajudou. Ela ficou do seu lado, brigou contigo, fez as pazes. Ela te passou cola na prova, te fez rir enquanto estava de TPM, te amou, quando você achou que ninguém mais amava. Me diga agora, quantas amigas você tem que são assim? Aposto que você conta nos dedos.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
you're back
domingo, 3 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
o meu selo de completude
Não se vá mais, eu simplesmente preciso de você aqui. Você é o meu chão, é a minha respiração e não há vida sem você aqui. Senta aqui do meu lado e deixa eu te dizer, ok? É mais do que alguém que me acompanha, é meu complemento. Nada é realmente algo sem você. Semanas distante não foram o suficiente para apagar ao menos um pouco a sua presença. A nossa sintonia, nossa ligação não tem igual, em local nenhum. Ninguém me faz rir como você, ninguém tem essa tamanha falta de modéstia, ninguém é você, entende? Eu te peço que não me deixe mais, eu não posso suportar mais uma vez a tua falta. Porque hoje eu não tenho mais dúvidas do que eu sinto por ti, não preciso de amores casuais e sofríveis só porque você continua sempre aqui, acima de todos eles. Ah, antes de ir tenho mais uma coisa para dizer. Tenho que achar bem as palavras, mas não consigo... Acho que em palavras não se encaixam bem meus sentimentos, é algo enorme. Simplesmente amo você.