sábado, 20 de novembro de 2010

título do texto: amor.




Você nem precisou falar nada, nem eu precisei. Era como se as coisas tivessem voltado ao mesmo lugar sem nenhum esforço, porque a gente se amar, e sustentar esse amor já é esforço o bastante. E quando começamos a discutir nossas incertezas, nossas mancadas, a gente se beijava no meio de cada frase porque esperar até o fim da discussão era tempo demais. E depois, de tanto tempo...

- Eu senti sua falta. Muita mesmo.

Faziam apenas dois dias que a gente não se via e mesmo assim estávamos loucos de vontade um do outro. Vontade de poder ter aquele ser em nossos braços, sem brigas, sem reclamações.
Então, nos beijamos. Eternamente. Ternamente. Vigorosamente.
Você me aninhou em seus braços, cansados e suados, acendemos nosso cigarro, botamos a nossa música favorita, e ficamos viajando por entre nosso sentimentos, nossos laços.
Você me encanta guri. Eu olho pra ti, e vejo uma pessoa que no mundo não existe igual. Como alguém tão idiota, e louco, pode me amar tanto assim? E pode ao mesmo tempo ser tão carinhoso, tão amável e tão compreensivo?

- Eu não consigo mais me ver sem você.

Nossas vidas estão ligadas de um modo inexplicável. Inacabável. Eu te amo. Para todo sempre.
Sempre tua.
Sempre meu.
Sempre nós.

Jessica Torres

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