sábado, 30 de julho de 2011


E eu me lembro de quando você era o Batman, e eu o Robin.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

The climb



E eu só quero que você saiba que isso é só mais uma montanha. E a cada montanha que a gente passar vai ser um jeito de medir até onde o nosso amor vai. Não larga a minha mão tá? Eu sinto medo quando não estou do teu lado. Por favor, continua falando... assim eu sei que é só a sua voz que eu quero escutar e não fico atordoada com todo esse silêncio. Não vai embora, fica mais um pouco, me abraça mais uma vez... Não faz assim, não diz que ficar sozinho. Você é a única pessoa que eu não posso viver sem. A única que me restou. Então, fica aqui. Promete que nunca vai me deixar. Esse texto bobo, são palavras que eu já te disse tantas vezes, mas, não custa relembrar, moço bonito. Eu te amo. Será que ainda é tarde pra dizer? Eu te amo. Eu não me importo com a hora, só quero que você me escute, e retribua, porque eu te amo. Eu gasto noites pensando você, guri. Não duvide de tudo que nós temos. É tanta coisa que você não precisa nem pensar muito, para ver tudo. E o quanto eu sou sua, e você é meu. Eu te amo. Não esquece disso nunca, e não demora pra me ligar... Aqui tá ficando frio, e escuro sem você... eu já não sei mais o que fazer.

sábado, 23 de julho de 2011





Confesso que não é tarefa fácil colocar um ponto final de uma hora pra outra nessas histórias. Somos seres românticos, abduzidos pelos finais felizes dos filmes e livros. A gente sempre acha que alguma coisa vai mudar, que ele vai perceber tudo o que está perdendo e vai aparecer com flores na porta da nossa casa. Mas a realidade é diferente. Não somos a Julia Roberts, não estamos numa comédia romântica e, na vida real, homens são simples e previsíveis. Quando eles querem alguma coisa, não há nada – nem ninguém – que os impeça. Portanto, anotem aí: quando um cara está afim de você, ele vai te ligar, ele vai te procurar, ele vai te beijar, ele vai querer estar sempre com as mãos em cima de você. Não sou radical, apenas cansei de dar desculpas pra erros que não são meus. Ou são. Afinal um cara bacana sempre dá pistas de que é babaca. Só não enxerga, quem não quer.

Porque, Deus? Porque ele?



Você vem como uma canção bonita. Como uma canção agradável. Você começa a falar, e reclama. Reclama do jeito que vivo a minha vida. Reclama de tudo. Grita, esperneia, e basta olhar no meu olho, segundos após, e nós já estamos nos beijando. Eu não consigo deixar você ir embora, não quero te mandar embora. Mas, porque? Quando você começa com suas bobagens, eu penso: Porque, Deus? Porque ele? Ai, Deus me responde da forma mais simples: você pega na minha mão, e começa a fazer carinho nela. Mesmo brigando comigo.
Você prefere mudar de assunto do que continuar uma discussão.
Pera aí. A gente não tava discutindo? Porque já estamos falando de como o seu dia foi cansativo? Eu não tenho culpa. Entende? Não sou eu que te estresso lá.
Deus, porque? Porque ele?
Ai, você me beija. E desse jeito torto que eu sei que não posso viver sem você. Meio dramática né? Espera só pra ver se você continuar aqui.


- Você começa…
- Ok. Diz-me a primeira coisa que pensas quando me olhas…
Sexo.
- (risos)
- Fale sério!
- Penso que é contigo que quero viver o resto de meus dias. É o teu sorriso que pretendo ver ao acordar. É o teu corpo que pretendo tocar. Tua voz que pretendo ouvir antes de toda luz sumir. É a tua mão que quero junto a minha. Mas o que eu mais penso ao te olhar é; “como tal perfeição pode estar assim em minhas mãos? Com tantas pessoas por aí, porque escolhesses logo a mim?” É isso… Agora me diz; e você? O que pensas ao olhar para mim?
- Faço das tuas palavras as minhas. Olho para ti e penso: “Deus, nunca o deixe partir, eu sei que ele é muito para mim, mas não deixe, não o deixe nunca partir.”


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amar é punk!



Eu já passei da idade de ter um tipo físico de homem ideal para eu me relacionar. Antes, só se fosse estranho (bem estranho). Tivesse um figurino perturbado. Gostasse de rock mais que tudo. Tivesse no mínimo um piercing (e uma tatuagem gigante). Soubesse tocar algum instrumento. E usasse All Star.


Uma coisa meio Dave Grohl.


Hoje em dia eu continuo insistindo no quesito All Star e rock´n roll, mas confesso que muita coisa mudou. É, pessoal, não tem jeito. Relacionamento a gente constrói. Dia após dia. Dosando paciência, silêncios e longas conversas. Engraçado que quando a gente pára de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente aparece. Sem o glamour da alma gêmea. Sem as promessas de ser pra sempre. Sem borboletas no estômago. Sem noites de insônia. É uma coisa simples do tipo: você conhece o cara. Começa, aos poucos, a admirá-lo. A achá-lo FODA. E, quando vê, você tá fazendo coraçãozinho com a mão igual uma pangaré. (E escrevendo textos no blog para que ele entenda uma coisa: dessa vez, meu caro, é DIFERENTE).


Adeus expectativas irreais, adeus sonhos de adolescente. Ele vai esquecer todo mês o aniversário de namoro, mas vai se lembrar sempre que você gosta do seu pão-de-sal bem branco (e com muito queijo). Ele não vai fazer declarações românticas e jantares à luz de vela, mas vai saber que você está de TPM no primeiro “Oi”, te perdoando docemente de qualquer frase dita com mais rispidez.


Ah, gente, sei lá. Descobri que gosto mesmo é do tal amor. DA PAIXÃO, NÃO. Depois de anos escrevendo sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. EU QUERO ALGUÉM QUE DIVIDA O CHÃO COMIGO. QUERO ALGUÉM QUE ME TRAGA FÔLEGO. Entenderam? Quero dormir abraçada sem susto. Quero acordar e ver que (aconteça o que acontecer), tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades. Sem montanhas-russas.


Antes eu achava que, se não tivesse paixão, eu iria parar de escrever, minha inspiração iria acabar e meus futuros livros iriam pra seção B da auto-ajuda, com um monte de margaridinhas na capa. Mas, CARAMBA! Descobri que não é nada disso. Não existe nada mais contestador do que amar uma pessoa só. Amar é ser rebelde. É atravessar o escuro. É, no meu caso, mudar o conceito de tudo o que já pensei que pudesse ser amor. Não, antes era paixão. Antes era imaturidade. Antes era uma procura por mim mesma que não tinha acontecido.


Sei que já falei muito sobre amor, acho que é o grande tema da vida da gente. Mas amor não é só poesia e refrões. Amor é RECONSTRUÇÃO. É ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios.


Demorei anos pra concordar com meu querido (e sempre citado) Cazuza: “eu quero um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida”. Antes, ao ouvir essa música, eu sempre pensava (e não dizia): porra, que tédio!


Ah, Cazuza! Ele sempre soube. Paixão é para os fracos. Mas amar - ah, o amor! - AMAR É PUNK.

por  Fernanda Melo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do Amigo

Não posso deixar de postar hoje. Afinal, hoje é um dia muito especial. É um dia que eu tenho de lembrar e agradecer muito. Porque, nossa, quantas coisas eu devo aos meus amigos... a maior parte do que sou hoje, eu devo a eles. Devo todas as vezes que eu desamparada chorei e eles como meus amigos me deram seu ombro. Meu Deus, foram tantas as vezes. Devo também todas as risadas que eles me deram. Todas as tardes maravilhosas. Todos os beijos e os abraços. Agradeço até pelas broncas. Devo também à aqueles que me deixaram. Foi bom enquanto durou. Agradeço principalmente à aquele amigo, que é bem mais que isso, porque, meu deus, como ele é bom de cama. Agradeço à Deus, por me dar esses anjinhos que às vezes vem em formato de dêmonios... só pra gente poder se divertir mais.

p.s.: amo vocês.

quarta-feira, 6 de julho de 2011


“Para vocês mulheres que desacreditaram dos homens, nem venham dizer que principes encantados não existem, pois eles existem, eles só não vem mais com uma roupa de galã branca em um cavalo branco, os principes encantados, são aqueles caras que dormem e acordam pensando em vocês, pensando em uma forma de fazer vocês felizes por mais um dias, pensando em arrancar um simples sorriso, algumas infelizmente não tem o principe encantado porque ao invés de escolhê-lo, escolheram ao bobo da corte por ser mais bonitinho e engraçado.”
Tati Bernardi 



Para Shara Lima. <3

terça-feira, 5 de julho de 2011


Eu Odeio Gaivotas

(tradução)
Eu odeio gaivotas e eu odeio ficar doente
Eu odeio queimar meu dedo na torradeira e eu odeio lêndeas
Eu odeio cair
Eu odeio ralar meu joelho
Eu odeio tirar a casquinha do machucado cedo demais
Eu odeio dor de dente
Eu odeio quando é uma bobagem
Eu odeio todos os erros que cometo
Eu odeio rudes bastardos ignorantes e odeio esnobismo
Eu odeio quando à quem eu sirvo batatas fritas não quer falar comigo
Mas eu tenho um amigo
Com quem eu gosto de ficar
A qualquer momento eu posso encontrá-lo
Eu gosto de dormir em sua cama
Eu gosto de saber o que está passando pela sua cabeça
Eu gosto de ter tempo, e eu gosto da sua mente, e eu gosto quando sua mão está na minha
Eu gosto de ficar bêbada durante as músicas na praia
Eu gosto de colher morangos
Eu gosto de chá de creme e gosto de ler histórias de terror
E meu coração bate mais forte toda vez que nos encontramos
O tempo está passando e seu sorriso é quase como uma memória
Mas agora você está de volta e eu estou bem pois você está comigo
E eu estou apaixonada por você
E eu não consigo encontrar as palavras para fazer isso soar bem, mas,
Honestamente, você me faz forte!
Eu não consigo acreditar que encontrei alguém como você
Espero que continuemos assim
Porque você é tão legal e eu estou apaixonada por você
Oh, Ohoh, Oh, Oh, Ohoh, Oh, Oh, Ohoh...






domingo, 3 de julho de 2011

Eu gosto

Gosto de te lembrar no meio da noite. Lembrar o modo de como tu espera eu fechar os olhos para começar a passar a mão pelo meu corpo. Gosto de lembrar daqueles dois sinais que são quase imperceptíveis no teu ombro, gosto de lembrar das marcas de idade que já tem no teu olho. Gosto de lembrar do modo que mesmo eu estando gorda, feia, e toda desarrumada, você só consegue olhar pra mim e dizer: nossa, como você é linda nua. Gosto de lembrar de como você apertar os nossos corpos para poderem se unir mais, e formar um só. Gosto de lembrar do beijo com sua respiração profunda. Gosto de saber que você vai segurar minha mão, quando meu mundo começar a girar por causa da minha labirintite. Gosto do modo que mesmo que nós estejamos no meio de uma transa e eu sentir qualquer coisa, você esquece todo e qualquer tipo de prazer pra poder se preocupar comigo. Adoro, mesmo e muito, quando você me bota no seu colo e me faz sentir como a sua menina. Ah, meu Deus! Eu amo quando você dá aquele sorrisinho torto enquanto você meio que está dormindo e eu passo a mão no seu rosto. Meu Deus, que sorriso torto é aquele! Eu adoro o modo quando já sonolento me liga pra dar boa noite, e amo mais ainda saber que vou fechar os olhos e vou lembrar de tudo isso.